Dúvida com alguns comandos do Linux?
Veja uma lista com diversos comandos básicos...
ADDUSER – é usado pela raiz, ou alguém mais que tenha autoridade,
para criar um novo usuário. O comando adduser é seguido pelo nome da
conta a ser criada - por exemplo:
# adduser avesso
ALIAS
– é usado para criar nomes alternativos para comandos. Tipicamente, são
nomes alternativos do comando real. No exemplo seguinte, o usuário está
acrescentando um nome alternativo dir para uma listagem de diretórios.
# alias dir=Is
Digitar o comando alias sozinho fornece uma lista de todos os nomes alternativos.
APROPOS
- significa apropriado ou quanto “a outros”. Quando seguido por um
parâmetro, ele procura nas documentações as entradas que incluem o
parâmetro. Basicamente, esse comando executa uma procura de palavras em
todas as documentações. É o equivalente ao comando man-k .
AWK – procura por um modelo a partir de um arquivo. Inclui uma linguagem de programação embutida.
BANNER
– exibe um banner grande e de alta qualidade na saída padrão. Se a
mensagem é omitida, exibe um prompt para a mensagem e lê uma linha a
partir da entrada padrão. Para experienciar, digite o comando $ banner
linux para criar um banner.
BDIFF – compara dois arquivos grandes.
BFS – procura um arquivo grande.
BG
– é usado para forçar um processo suspenso a ser executado em segundo
plano. Se você tiver iniciado um comando em primeiro plano e perceber
que ele vai demorar algum tempo e precisa do seu Shell, enquanto esse
processo está em execução, você pressiona as teclas Ctrl e Z juntas.
Isto deixa o processo atual na espera. Você pode deixá-lo na espera,
como se tivesse chamado a sua empresa telefônica, ou pode inserir esse
processo no segundo plano digitando bg. Este comando libera o seu shell
para permitir que você execute outros comandos.
BIND – usado no
pdksh, o comando bind permite ao usuário alterar o comportamento das
combinações de teclas para finalidade de edição de linha de comando.
Restringem-se as teclas de setas para cima, para baixo, para esquerda e
para a direita para que trabalhem da mesma forma que funcionam no Bourne
Again Shell. A sintaxe usada para o comando é: bind
CAL – exibe um calendário.
CAT – permite a leitura do conteúdo de um ou mais arquivos, combina arquivos. É a versão Unix do comando Type do DOS.
# cat –n avesso.txt (serve para contar as linhas do texto)
# cat *.txt (permite a leitura de todos os arquivos txt)
# cat avesso1.txt avesso2.txt (permite a leitura dos arquivos especificados)
# cat avesso* > avesso3.txt (combina os arquivos de nomes avesso em um terceiro arquivo)
#
cat avesso1.txt >> avesso2.txt (acrescenta o conteúdo de
um arquivo em seguida ao conteúdo do outro, sem criar um terceiro
arquivo)
# cat > avesso.txt (cria um texto sem um aplicativo de processamento de textos)
Ao terminar a digitação, pressione as teclas Ctrl e D, simultaneamente, para fechar o arquivo.
CC – Compilador C.
CD
– permite a navegação entre diretórios; se quiser ir para um diretório,
é preciso digitar o comando seguido do nome do diretório, separados por
barra. Exemplo:
# cd /clientes
Para sair, digite :
# cd ..
CHGRP – muda o título de um grupo de arquivos.
CHMOD – define os privilégios de acesso dos usuários. Será empregado no caso de o Linux estar instalado em rede.
CHOWN
– usado pela raiz ou pelo proprietário do diretório para alterar a
identificação(ID) do usuário. O formato do comando é: chown
CHROOT
– o comando chroot faz com que o diretório “/” (chamado de diretório
raiz) seja um diretório diferente de “/” no sistema de arquivos. Por
exemplo, ao trabalhar com um servidor da Internet, você pode definir o
diretório raiz como igual a /usr/ftp. Depois, quando alguém acessa
usando o FTP (o qual vai para o diretório raiz por padrão), na verdade
vai para o diretório /usr/ftp. Isso evita que o resto da sua estruturas
de diretórios seja vista ou até alterada por visitantes anônimos na sua
máquina.
A sintaxe para esse programa é:
chroot
CLEAR – serve para limpar a tela.
CMP – compara dois arquivos; mostra a localização (linha e byte) da primeira diferença entre eles.
CP – faz a cópia de arquivos, mas com a sintaxe (“CP diretório origem/arquivos de origem diretório destino”).
CU – chamar outro sistema UNIX.
DATE – exibe data e hora do sistema.
DC – vem de desk calculater (calculadora de mesa). Ele é encontrado no diretório /usr/bin. Exemplo:
# dc
10
15
+
p
25
q
Para
somar os números 10 e 15, primeiro foram digitados os valores, e só
depois o sinal de adição. A letra p foi digitada para que o resultado da
soma fosse mostrado na tela. A tecla q serve para sair do programa.
DD
– converte os formatos de arquivos. Por exemplo, para copiar uma imagem
de partida para um disco (pressupondo que o nome de dispositivo para o
disco é /dev/fd0), você usa o seguinte comando:
dd if= of-/dev/fd0 obs=18k
onde of é o formato do objeto (o que você está copiando) e obs é o tamanho do bloco de saída.
DF – exibe todas as informações de espaço livre e ocupado das partições.
DIFF – exibe as diferenças entre dois arquivos ou diretórios.
DIFF3 – exibe a diferença entre três arquivos ou diretórios.
DU – relatório no uso do sistema de arquivos.
ECHO – exibe seus argumentos.
ED – editor de texto.
ENV
– usado para ver as variáveis de ambiente exportadas. O resultado do
comando é uma lista de duas colunas onde o nome da variável está na
esquerda e o valor associado a essa variável está na direita. O comando é
inserido sem qualquer parâmetro.
EX – editor de texto.
EXIT e LOGOUT – encerram uma seção ativa.
EXPR – avalia seus regulamentos quando é uma fórmula matemática.
F77 – compilador FORTRAN.
FC
– usado para editar o arquivo de histórico. Os parâmetros passados para
ele, se houver, podem ser usados para relacionar uma faixa de comandos a
partir do arquivo histórico. Essa lista é então inserida em um shell de
edição. O editor baseia-se no valor da variável FCEDIT. Se não há valor
para essa variável, o comando procura na variável EDITOR. Se não está
lá, o padrão usado é o editor vi.
FG – os processos podem ser
executados em segundo ou em primeiro plano. O comando fg permite que
você use um processo suspenso e execute-o no primeiro plano. Isso é
tipicamente usado quando você tem um processo em execução em primeiro
plano e, por alguma razão, precisa suspende-lo. O processo irá continuar
até que você o insira em segundo plano ou traga-o para primeiro plano.
FILE
– o comando file testa cada argumento passado para ele por um destes
três itens: o teste do sistema de arquivo, o teste de número mágico e o
de linguagem. O primeiro teste com sucesso faz com que tipo de arquivo
seja exibido. Se o arquivo é texto, ele então tenta descobrir a
linguagem. Um arquivo de número mágico é um arquivo que possui dados em
determinados formatos fixos. O seguinte exemplo identifica o arquivo
avesso como um arquivo de texto que contém comandos Perl.
file avesso
avesso: perl commands tex
FIND – localiza os arquivos c/ características específicas.
FINGER – mostra o usuário associado a certa chave.
FORMAT – inicializa um floppy disk.
FREE – exibe toda a memória disponível, ocupada e buffers de RAM.
GREP – procura um modelo a partir de um arquivo. (veja awk)
GROFF
– o comando groff é o front end do programa de formatação de documento
groff. Esse programa, por padrão, chama o programa troff.
GUNZIP – um dos vários descompactadores disponíveis. Gera arquivo gz.
GZIP – o gzip é uma versão GNU do software de compactação zip. A sintaxe pode ser simples como:
gzip
Mas também pode conter alguns parâmetros entre o comando e o nome do arquivo a ser compactado.
HALT – o comando halt informa ao Kernel para desligar. Esse é um comando apenas de superusuário (você deve ser a “raiz”).
HELP – ajuda.
HOSTNAME
– o comando hostname é usado para exibir o host atual ou nome de
domínio do sistema ou para definir o nome de host do sistema.
KILL – interrompe um processo (programa rodando).
LESS
– é um programa similar ao more, mas permite o movimento para trás e
para frente no arquivo. O less também não precisa ler o arquivo de
entrada inteiro antes de iniciar e, assim, inicia rapidamente arquivos
de entrada grandes.
LN – usado para unir os arquivos.
LOGIN
– o login é usado as acessar um sistema. Ele também pode ser usado para
alternar de um usuário para outro a qualquer momento.
LPC – o
lpc é usado pelo administrador do sistema para controlar a operação do
sistema de impressão de linha. O lpc pode ser usado para desativar uma
impressora ou fila de spool de impressão, para reorganizar a ordem dos
serviços em uma fila de impressão, para descobrir o status das
impressoras, para descobrir o status das filas de impressão e para
descobrir o status dos daemons de impressão. O comando pode ser usado
para qualquer impressora configurada no /etc/printcap.
LPD – o
lpd é o daemon de impressora de linha e normalmente é ativado durante a
inicialização a partir do arquivo rc. Ele executa uma única passada no
arquivo /ect/printcap para descobrir sobre as impressoras existentes e
imprime quaisquer arquivos deixados depois de uma falha. Ele então usa
as chamadas do sistema listen e accept para receber solicitações para
imprimir arquivos na fila, transferir arquivos para área de spool,
exibir a fila ou remover serviços da fila.
LPQ – o comando lpq
examina a área de spool usada pelo lpd para imprimir arquivos na
impressora e relata o status dos serviços especificados ou todos os
serviços associados a um usuário. Se o comando é ativado sem quaisquer
argumentos, ele relata sobre quaisquer serviços atualmente na fila de
impressão.
LPR – copia um arquivo para a linha de impressora.
LS
– lista arquivos e diretórios. Ao digitar “LS” no prompt de comando,
ele exibe a lista de arquivos não ocultos. Junto com os parâmetros “-a”,
visualizam-se todos os arquivos do diretório, inclusive os ocultos.
MAIL – usado para receber ou enviar e-mail.
MAKE
– a finalidade do utilitário make é automaticamente determinar quais as
peças de um grande programa que precisam ser recompiladas e então
digitar os comandos necessários para recompilá-las.
MAN – usado para formatar e exibir as documentações online.
MESG
– o utilitário mesg é executado por um usuário para controlar o acesso
de gravação que outros têm ao dispositivo de terminal associado com a
saída de erro padrão. Se o acesso de gravação é permitido, programas
tais como o talke write têm permissão para exibir mensagens no terminal.
O acesso de gravação é permitido por padrão.
MKDIR – serve para criar diretórios.
MKEFS
– cria um sistema de arquivos estendido. Esse comando não formata o
novo sistema de arquivos, apenas deixa-o disponível para uso.
MKFS
– constrõe um sistema de arquivos no Linux, geralmente uma partição de
disco rígido. A sintaxe do comando é mkfs i sistema de arquivos, onde i
sistema de arquivos é o nome do dispositivo ou o mount point para o
sistema de arquivos.
MKSWAP – o comando mkswap define uma área de
troca do Linux em um dispositivo. O dispositivo. O dispositivo
geralmente tem a seguinte forma:
/dev/hda[1-8]
/dev/hdb[1-8]
/dev/das[1-8]
/dev/sdb[1-8]
MORE – percorre um arquivo de texto, lendo várias linhas e páginas de uma vez.
MOUNT – permite o acesso aos dados de unidade de disco.
MV
– move e renomeia arquivos, nomeia diretórios.Caso você renomeie um
arquivo com o nome de um arquivo já existente, este será substituído e
você jamais o terá de volta
NETSTAT – exibe o status das conexões
de rede nos slots TCP,UDP,KAW ou UNIX para o sistema. A opção -r é
usada para obter informações sobre a tabela de roteamento.
NROFF – usado para formatar texto.
PASSWD
– para o usuário normal (que não seja o superusuário), nenhum argumento
é necessário com o comando passwd. Esse comando pede ao usuário a senha
antiga. A seguir, o comando pede a senha nova duas vezes, para
certificar-se de que foi digitada corretamente. A nova senha deve ter
pelo menos seis caracteres em letra minúsculas ou um que não seja letra.
Além disso, a nova senha não pode ser igual aquela que está sendo
substituída nem pode ser igual à ID do usuário (nome da conta).
Se o
comando é executado pelo superusuário, pode ser seguido por um ou dois
argumentos. Se o comando é seguido por uma única identificação de
usuário, então o superusuário pode alterar sua senha. O superusuário não
é limitado por qualquer das restrições impostas ao usuário, então esse
argumento transforma-se na nova senha desse usuário.
PS – exibe um status dos processos.
PWD – exibe o diretório atual.
RM
– seve para apagar arquivos e diretórios. A linha de comando “rm -r ”
exclui todos os arquivos e subdiretórios da pasta que está sendo
deletada.
RMDIR – seve para apagar diretórios vazios. Sintaxe: rmdir
SHUTDOWN
– serve para encerrar todos os processos e prepara o sistema para ser
desligado. Para reiniciar, use o comando “SHUTDOWN –R NOW”; para
desligar, “SHUTDOWN NOW” e pressione para ambos os exemplos.
SLEEP – causa um processo para tornar-se inativo por uma duração de tempo especifica.
SORT – escolhe e une um ou mais arquivos.
SPELL – procura erros de ortografia num arquivo.
SPLIT – divide um arquivo.
STARTX – dá início à interface gráfica do Linux.
STTY – exibir ou escolher parâmetros do terminal.
SU
– permite a um usuário temporariamente transformar-se em outro. Se a ID
de um usuário não é fornecida, o computador pensa que você deseja ser o
superusuário, ou raiz. Em qualquer dos casos, um shell é gerado para
torná-lo um novo usuário completo com essa ID de usuário, ID de grupo e
quaisquer grupos suplementares desse novo usuário. Se você não é a raiz e
o usuário tiver uma senha, o su exibe um prompt para a senha. A raiz
pode transformar-se em qualquer usuário a qualquer momento sem conhecer
as senhas. Tecnicamente, o usuário precisa apenas ter uma ID de usuário
igual a 0(zero) para acessar como qualquer outro usuário sem uma senha.
SWAPOFF – interrompe a troca para um arquivo ou dispositivo de bloco.
SWAPON – define a área de troca para o arquivo ou dispositivo de bloco por caminho. O swapon
interrompe a troca para o arquivo. Esse comando é normalmente executado durante a inicialização do sistema.
TAIL
– exibe o fim de um arquivo. Por padrão, exibe 10 linhas, no entanto
pode ser determinado o total de linhas. Sintaxe: tail [-<#de
linhas a exibir>][]
TALK – usado para obter uma
conversa “visual” com alguém através de um terminal. A idéia básica por
trás dessa conversa visual é que a sua entrada é copiada para o terminal
outra pessoa e a entrada da outra pessoa é copiada para o seu terminal.
Assim, as duas pessoas envolvidas na conversa podem ver a entrada para
si mesmas e da outra.
TAR – usado para criar backups. As opções
são: “tar -c“ gera um backup; “tar -x” restaura um backup; “tar -v”
lista cada arquivo de um backup; “tar – t” lista o conteúdo de um
backup.
TSET – escolhe o tipo de terminal.
UMASK – permite que o usuário especifique uma nova criação de camuflagem.
UMOUNT –desmonta arquivos. Sintaxe: umount
UNALIAS – o unalias é o comando para desfazer um nome alternativo (alias). Para desfazer o comando, digita-se unalias dir.
UNZIP
– o comando unzip irá listar, testar ou extrair arquivos de um arquivo
compactado. O padrão é extrair arquivos de um arquivo. Sintaxe básica:
unzip
UNIQ – compara dois arquivos. Procura e exibe em linhas o que é incomparável em um arquivo.
UUCP – execução UNIX-para-UNIX.
VI – editor de tela cheia.
WALL
– exibe o conteúdo da entrada padrão em todos os terminais de todos os
usuários atualmente com acesso. Basicamente, o comando grava em todos os
terminais, daí o nome exibido. O superusuário, ou raiz, pode gravar nos
terminais daqueles que escolheram a negação de mensagens ou que estão
usando um programa que automaticamente nega mensagens.
WC – exibe detalhes no tamanho do arquivo.
WHATIS
– serve para esclarecer as funções do Linux. Para que ele funcione,
você tem obrigatoriamente que criar um banco de dados com o comando
makewhatis, encontrado no diretório /usr/sbin. Digite:
# makewhatis
WHO – mostra quem está na máquina no momento.
WHOAMI – mostra quem você é – útil quando você esquece com que login entrou.
WRITE – envia mensagen de um usuário a outro na rede.
XHOST
+ – o comando xhost + permite que o xterms seja exibido em um sistema.
Provavelmente, a razão mais comum pela qual um terminal remoto não pode
ser aberto é porque o comando xhost + não foi executado. Para desativar a
capacidade de permitir o xterms, é usado o comando xhost -.
XMKMF – usado para criar o Imakefiles para fontes X. Ele, na verdade, executa o comando imake com um conjunto de argumentos.
XSET
– define algumas das opções em uma sessão X Window. Você pode usar essa
opção para definir o seu aviso sonoro, a velocidade do seu mouse e
muitos outros parâmetros.
ZIP – lista, testa ou acrescenta arquivos em um arquivo compactado. O padrão é acrescentar arquivos em um arquivo.
&
- o & depois de qualquer comando informa ao computador para
executar o comando em segundo plano. Ao inserir um serviço em segundo
plano, o usuário pode então continuar a usar o shell para processar
outros comandos. Se os comando tem de ser executado em primeiro plano o
usuário não pode continuar a usar o shell até que o processo finalize.
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