sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Linux - Comandos básicos

Dúvida com alguns comandos do Linux?
Veja uma lista com diversos comandos básicos...


ADDUSER – é usado pela raiz, ou alguém mais que tenha autoridade, para criar um novo usuário. O comando adduser é seguido pelo nome da conta a ser criada - por exemplo:
# adduser avesso

ALIAS – é usado para criar nomes alternativos para comandos. Tipicamente, são nomes alternativos do comando real. No exemplo seguinte, o usuário está acrescentando um nome alternativo dir para uma listagem de diretórios.
# alias dir=Is
Digitar o comando alias sozinho fornece uma lista de todos os nomes alternativos.

APROPOS - significa apropriado ou quanto “a outros”. Quando seguido por um parâmetro, ele procura nas documentações as entradas que incluem o parâmetro. Basicamente, esse comando executa uma procura de palavras em todas as documentações. É o equivalente ao comando man-k .

AWK – procura por um modelo a partir de um arquivo. Inclui uma linguagem de programação embutida.

BANNER – exibe um banner grande e de alta qualidade na saída padrão. Se a mensagem é omitida, exibe um prompt para a mensagem e lê uma linha a partir da entrada padrão. Para experienciar, digite o comando $ banner linux para criar um banner.

BDIFF – compara dois arquivos grandes.

BFS – procura um arquivo grande.

BG – é usado para forçar um processo suspenso a ser executado em segundo plano. Se você tiver iniciado um comando em primeiro plano e perceber que ele vai demorar algum tempo e precisa do seu Shell, enquanto esse processo está em execução, você pressiona as teclas Ctrl e Z juntas. Isto deixa o processo atual na espera. Você pode deixá-lo na espera, como se tivesse chamado a sua empresa telefônica, ou pode inserir esse processo no segundo plano digitando bg. Este comando libera o seu shell para permitir que você execute outros comandos.

BIND – usado no pdksh, o comando bind permite ao usuário alterar o comportamento das combinações de teclas para finalidade de edição de linha de comando. Restringem-se as teclas de setas para cima, para baixo, para esquerda e para a direita para que trabalhem da mesma forma que funcionam no Bourne Again Shell. A sintaxe usada para o comando é: bind

CAL – exibe um calendário.

CAT – permite a leitura do conteúdo de um ou mais arquivos, combina arquivos. É a versão Unix do comando Type do DOS.
# cat –n avesso.txt (serve para contar as linhas do texto)
# cat *.txt (permite a leitura de todos os arquivos txt)
# cat avesso1.txt avesso2.txt (permite a leitura dos arquivos especificados)
# cat avesso* > avesso3.txt (combina os arquivos de nomes avesso em um terceiro arquivo)
# cat avesso1.txt >> avesso2.txt (acrescenta o conteúdo de um arquivo em seguida ao conteúdo do outro, sem criar um terceiro arquivo)
# cat > avesso.txt (cria um texto sem um aplicativo de processamento de textos)
Ao terminar a digitação, pressione as teclas Ctrl e D, simultaneamente, para fechar o arquivo.

CC – Compilador C.

CD – permite a navegação entre diretórios; se quiser ir para um diretório, é preciso digitar o comando seguido do nome do diretório, separados por barra. Exemplo:
# cd /clientes
Para sair, digite :
# cd ..

CHGRP – muda o título de um grupo de arquivos.

CHMOD – define os privilégios de acesso dos usuários. Será empregado no caso de o Linux estar instalado em rede.

CHOWN – usado pela raiz ou pelo proprietário do diretório para alterar a identificação(ID) do usuário. O formato do comando é: chown

CHROOT – o comando chroot faz com que o diretório “/” (chamado de diretório raiz) seja um diretório diferente de “/” no sistema de arquivos. Por exemplo, ao trabalhar com um servidor da Internet, você pode definir o diretório raiz como igual a /usr/ftp. Depois, quando alguém acessa usando o FTP (o qual vai para o diretório raiz por padrão), na verdade vai para o diretório /usr/ftp. Isso evita que o resto da sua estruturas de diretórios seja vista ou até alterada por visitantes anônimos na sua máquina.
A sintaxe para esse programa é:
chroot

CLEAR – serve para limpar a tela.

CMP – compara dois arquivos; mostra a localização (linha e byte) da primeira diferença entre eles.

CP – faz a cópia de arquivos, mas com a sintaxe (“CP diretório origem/arquivos de origem diretório destino”).

CU – chamar outro sistema UNIX.

DATE – exibe data e hora do sistema.

DC – vem de desk calculater (calculadora de mesa). Ele é encontrado no diretório /usr/bin. Exemplo:
# dc
10
15
+
p
25
q
Para somar os números 10 e 15, primeiro foram digitados os valores, e só depois o sinal de adição. A letra p foi digitada para que o resultado da soma fosse mostrado na tela. A tecla q serve para sair do programa.

DD – converte os formatos de arquivos. Por exemplo, para copiar uma imagem de partida para um disco (pressupondo que o nome de dispositivo para o disco é /dev/fd0), você usa o seguinte comando:
dd if= of-/dev/fd0 obs=18k
onde of é o formato do objeto (o que você está copiando) e obs é o tamanho do bloco de saída.

DF – exibe todas as informações de espaço livre e ocupado das partições.

DIFF – exibe as diferenças entre dois arquivos ou diretórios.

DIFF3 – exibe a diferença entre três arquivos ou diretórios.

DU – relatório no uso do sistema de arquivos.

ECHO – exibe seus argumentos.

ED – editor de texto.

ENV – usado para ver as variáveis de ambiente exportadas. O resultado do comando é uma lista de duas colunas onde o nome da variável está na esquerda e o valor associado a essa variável está na direita. O comando é inserido sem qualquer parâmetro.

EX – editor de texto.

EXIT e LOGOUT – encerram uma seção ativa.

EXPR – avalia seus regulamentos quando é uma fórmula matemática.

F77 – compilador FORTRAN.

FC – usado para editar o arquivo de histórico. Os parâmetros passados para ele, se houver, podem ser usados para relacionar uma faixa de comandos a partir do arquivo histórico. Essa lista é então inserida em um shell de edição. O editor baseia-se no valor da variável FCEDIT. Se não há valor para essa variável, o comando procura na variável EDITOR. Se não está lá, o padrão usado é o editor vi.

FG – os processos podem ser executados em segundo ou em primeiro plano. O comando fg permite que você use um processo suspenso e execute-o no primeiro plano. Isso é tipicamente usado quando você tem um processo em execução em primeiro plano e, por alguma razão, precisa suspende-lo. O processo irá continuar até que você o insira em segundo plano ou traga-o para primeiro plano.

FILE – o comando file testa cada argumento passado para ele por um destes três itens: o teste do sistema de arquivo, o teste de número mágico e o de linguagem. O primeiro teste com sucesso faz com que tipo de arquivo seja exibido. Se o arquivo é texto, ele então tenta descobrir a linguagem. Um arquivo de número mágico é um arquivo que possui dados em determinados formatos fixos. O seguinte exemplo identifica o arquivo avesso como um arquivo de texto que contém comandos Perl.
file avesso
avesso: perl commands tex

FIND – localiza os arquivos c/ características específicas.

FINGER – mostra o usuário associado a certa chave.

FORMAT – inicializa um floppy disk.

FREE – exibe toda a memória disponível, ocupada e buffers de RAM.

GREP – procura um modelo a partir de um arquivo. (veja awk)

GROFF – o comando groff é o front end do programa de formatação de documento groff. Esse programa, por padrão, chama o programa troff.

GUNZIP – um dos vários descompactadores disponíveis. Gera arquivo gz.

GZIP – o gzip é uma versão GNU do software de compactação zip. A sintaxe pode ser simples como:
gzip
Mas também pode conter alguns parâmetros entre o comando e o nome do arquivo a ser compactado.

HALT – o comando halt informa ao Kernel para desligar. Esse é um comando apenas de superusuário (você deve ser a “raiz”).

HELP – ajuda.

HOSTNAME – o comando hostname é usado para exibir o host atual ou nome de domínio do sistema ou para definir o nome de host do sistema.

KILL – interrompe um processo (programa rodando).

LESS – é um programa similar ao more, mas permite o movimento para trás e para frente no arquivo. O less também não precisa ler o arquivo de entrada inteiro antes de iniciar e, assim, inicia rapidamente arquivos de entrada grandes.

LN – usado para unir os arquivos.

LOGIN – o login é usado as acessar um sistema. Ele também pode ser usado para alternar de um usuário para outro a qualquer momento.

LPC – o lpc é usado pelo administrador do sistema para controlar a operação do sistema de impressão de linha. O lpc pode ser usado para desativar uma impressora ou fila de spool de impressão, para reorganizar a ordem dos serviços em uma fila de impressão, para descobrir o status das impressoras, para descobrir o status das filas de impressão e para descobrir o status dos daemons de impressão. O comando pode ser usado para qualquer impressora configurada no /etc/printcap.

LPD – o lpd é o daemon de impressora de linha e normalmente é ativado durante a inicialização a partir do arquivo rc. Ele executa uma única passada no arquivo /ect/printcap para descobrir sobre as impressoras existentes e imprime quaisquer arquivos deixados depois de uma falha. Ele então usa as chamadas do sistema listen e accept para receber solicitações para imprimir arquivos na fila, transferir arquivos para área de spool, exibir a fila ou remover serviços da fila.

LPQ – o comando lpq examina a área de spool usada pelo lpd para imprimir arquivos na impressora e relata o status dos serviços especificados ou todos os serviços associados a um usuário. Se o comando é ativado sem quaisquer argumentos, ele relata sobre quaisquer serviços atualmente na fila de impressão.

LPR – copia um arquivo para a linha de impressora.

LS – lista arquivos e diretórios. Ao digitar “LS” no prompt de comando, ele exibe a lista de arquivos não ocultos. Junto com os parâmetros “-a”, visualizam-se todos os arquivos do diretório, inclusive os ocultos.

MAIL – usado para receber ou enviar e-mail.

MAKE – a finalidade do utilitário make é automaticamente determinar quais as peças de um grande programa que precisam ser recompiladas e então digitar os comandos necessários para recompilá-las.

MAN – usado para formatar e exibir as documentações online.

MESG – o utilitário mesg é executado por um usuário para controlar o acesso de gravação que outros têm ao dispositivo de terminal associado com a saída de erro padrão. Se o acesso de gravação é permitido, programas tais como o talke write têm permissão para exibir mensagens no terminal. O acesso de gravação é permitido por padrão.

MKDIR – serve para criar diretórios.

MKEFS – cria um sistema de arquivos estendido. Esse comando não formata o novo sistema de arquivos, apenas deixa-o disponível para uso.

MKFS – constrõe um sistema de arquivos no Linux, geralmente uma partição de disco rígido. A sintaxe do comando é mkfs i sistema de arquivos, onde i sistema de arquivos é o nome do dispositivo ou o mount point para o sistema de arquivos.

MKSWAP – o comando mkswap define uma área de troca do Linux em um dispositivo. O dispositivo. O dispositivo geralmente tem a seguinte forma:
/dev/hda[1-8]
/dev/hdb[1-8]
/dev/das[1-8]
/dev/sdb[1-8]

MORE – percorre um arquivo de texto, lendo várias linhas e páginas de uma vez.

MOUNT – permite o acesso aos dados de unidade de disco.

MV – move e renomeia arquivos, nomeia diretórios.Caso você renomeie um arquivo com o nome de um arquivo já existente, este será substituído e você jamais o terá de volta

NETSTAT – exibe o status das conexões de rede nos slots TCP,UDP,KAW ou UNIX para o sistema. A opção -r é usada para obter informações sobre a tabela de roteamento.

NROFF – usado para formatar texto.

PASSWD – para o usuário normal (que não seja o superusuário), nenhum argumento é necessário com o comando passwd. Esse comando pede ao usuário a senha antiga. A seguir, o comando pede a senha nova duas vezes, para certificar-se de que foi digitada corretamente. A nova senha deve ter pelo menos seis caracteres em letra minúsculas ou um que não seja letra. Além disso, a nova senha não pode ser igual aquela que está sendo substituída nem pode ser igual à ID do usuário (nome da conta).
Se o comando é executado pelo superusuário, pode ser seguido por um ou dois argumentos. Se o comando é seguido por uma única identificação de usuário, então o superusuário pode alterar sua senha. O superusuário não é limitado por qualquer das restrições impostas ao usuário, então esse argumento transforma-se na nova senha desse usuário.

PS – exibe um status dos processos.

PWD – exibe o diretório atual.

RM – seve para apagar arquivos e diretórios. A linha de comando “rm -r ” exclui todos os arquivos e subdiretórios da pasta que está sendo deletada.

RMDIR – seve para apagar diretórios vazios. Sintaxe: rmdir

SHUTDOWN – serve para encerrar todos os processos e prepara o sistema para ser desligado. Para reiniciar, use o comando “SHUTDOWN –R NOW”; para desligar, “SHUTDOWN NOW” e pressione para ambos os exemplos.

SLEEP – causa um processo para tornar-se inativo por uma duração de tempo especifica.

SORT – escolhe e une um ou mais arquivos.

SPELL – procura erros de ortografia num arquivo.

SPLIT – divide um arquivo.

STARTX – dá início à interface gráfica do Linux.

STTY – exibir ou escolher parâmetros do terminal.

SU – permite a um usuário temporariamente transformar-se em outro. Se a ID de um usuário não é fornecida, o computador pensa que você deseja ser o superusuário, ou raiz. Em qualquer dos casos, um shell é gerado para torná-lo um novo usuário completo com essa ID de usuário, ID de grupo e quaisquer grupos suplementares desse novo usuário. Se você não é a raiz e o usuário tiver uma senha, o su exibe um prompt para a senha. A raiz pode transformar-se em qualquer usuário a qualquer momento sem conhecer as senhas. Tecnicamente, o usuário precisa apenas ter uma ID de usuário igual a 0(zero) para acessar como qualquer outro usuário sem uma senha.

SWAPOFF – interrompe a troca para um arquivo ou dispositivo de bloco.

SWAPON – define a área de troca para o arquivo ou dispositivo de bloco por caminho. O swapon
interrompe a troca para o arquivo. Esse comando é normalmente executado durante a inicialização do sistema.

TAIL – exibe o fim de um arquivo. Por padrão, exibe 10 linhas, no entanto pode ser determinado o total de linhas. Sintaxe: tail [-<#de linhas a exibir>][]

TALK – usado para obter uma conversa “visual” com alguém através de um terminal. A idéia básica por trás dessa conversa visual é que a sua entrada é copiada para o terminal outra pessoa e a entrada da outra pessoa é copiada para o seu terminal. Assim, as duas pessoas envolvidas na conversa podem ver a entrada para si mesmas e da outra.

TAR – usado para criar backups. As opções são: “tar -c“ gera um backup; “tar -x” restaura um backup; “tar -v” lista cada arquivo de um backup; “tar – t” lista o conteúdo de um backup.

TSET – escolhe o tipo de terminal.

UMASK – permite que o usuário especifique uma nova criação de camuflagem.

UMOUNT –desmonta arquivos. Sintaxe: umount

UNALIAS – o unalias é o comando para desfazer um nome alternativo (alias). Para desfazer o comando, digita-se unalias dir.

UNZIP – o comando unzip irá listar, testar ou extrair arquivos de um arquivo compactado. O padrão é extrair arquivos de um arquivo. Sintaxe básica: unzip

UNIQ – compara dois arquivos. Procura e exibe em linhas o que é incomparável em um arquivo.

UUCP – execução UNIX-para-UNIX.

VI – editor de tela cheia.

WALL – exibe o conteúdo da entrada padrão em todos os terminais de todos os usuários atualmente com acesso. Basicamente, o comando grava em todos os terminais, daí o nome exibido. O superusuário, ou raiz, pode gravar nos terminais daqueles que escolheram a negação de mensagens ou que estão usando um programa que automaticamente nega mensagens.

WC – exibe detalhes no tamanho do arquivo.

WHATIS – serve para esclarecer as funções do Linux. Para que ele funcione, você tem obrigatoriamente que criar um banco de dados com o comando makewhatis, encontrado no diretório /usr/sbin. Digite:
# makewhatis

WHO – mostra quem está na máquina no momento.

WHOAMI – mostra quem você é – útil quando você esquece com que login entrou.

WRITE – envia mensagen de um usuário a outro na rede.

XHOST + – o comando xhost + permite que o xterms seja exibido em um sistema. Provavelmente, a razão mais comum pela qual um terminal remoto não pode ser aberto é porque o comando xhost + não foi executado. Para desativar a capacidade de permitir o xterms, é usado o comando xhost -.

XMKMF – usado para criar o Imakefiles para fontes X. Ele, na verdade, executa o comando imake com um conjunto de argumentos.

XSET – define algumas das opções em uma sessão X Window. Você pode usar essa opção para definir o seu aviso sonoro, a velocidade do seu mouse e muitos outros parâmetros.

ZIP – lista, testa ou acrescenta arquivos em um arquivo compactado. O padrão é acrescentar arquivos em um arquivo.

& - o & depois de qualquer comando informa ao computador para executar o comando em segundo plano. Ao inserir um serviço em segundo plano, o usuário pode então continuar a usar o shell para processar outros comandos. Se os comando tem de ser executado em primeiro plano o usuário não pode continuar a usar o shell até que o processo finalize.

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